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Dono de lancha que naufragou e causou morte de vereador, filho e amigo vira réu em SC

Segundo Polícia Civil, homem escolheu levar embarcação ao mar aberto em Laguna mesmo com condições desfavoráveis. Ele foi denunciado por triplo homicídio.

Laguna - SC, 14/10/2022 09h32 | Atualizada em 16/10/2022 11h32 | Por: Redação | Fonte: G1 SC
Bombeiros na época ficaram vários dias procurando mais vítimas. A decisão saiu há exatos oito meses do acidente. Foto: BM

O dono da lancha que naufragou em janeiro em Laguna, no Sul catarinense, acidente que causou a morte de um vereador, do filho dele e de um amigo, virou réu, confirmou o Tribunal de Justiça nesta quinta-feira (13). Lembre do acidente

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), ele responde por triplo homicídio culposo (quando não há intenção de matar).

A lancha naufragou em 14 de janeiro com sete ocupantes. O vereador de Caçador, no Oeste catarinense, Ricardo de Moraes Barbosa, de 48 anos, o filho dele, Michel Ricardo de Moraes Barbosa de 25, além de um amigo deles, Deivid Fernandes, de 29 anos, morreram após o acidente.

A denúncia foi aceita em 30 de setembro pelo Poder Judiciário.

 

Investigação

De acordo com a investigação da Polícia Civil, o dono da lancha, um homem de 34 anos, natural de Tubarão, conduzia a lancha com mais seis pessoas a bordo.

Em um determinado momento, apesar das condições náuticas e meteorológicas adversas, ele resolveu ir com a embarcação para mar aberto. Em seguida, fez uma manobra errada com a lancha e foi surpreendido por uma série de ondas, que provocaram o naufrágio.

Ele e mais três homens foram resgatados com vida. O vereador e o amigo morreram no local. Já o corpo de Michel foi encontrado apenas em 3 de fevereiro em Passo de Torres, cidade que fica a cerca de 150 quilômetros ao sul de Laguna.

A investigação indicou que o dono da lancha agiu de forma imprudente e causou as mortes. Ele foi indiciado pela Polícia Civil por triplo homicídio culposo.

O MPSC fez a denúncia contra o homem e acrescentou os crimes de atentado contra a segurança de transporte marítimo e falsidade ideológica. Não foram divulgadas mais informações porque o caso está em segredo.

Acidente

Na tarde de 14 de janeiro, antes do acidente, o vereador havia postado uma foto do grupo da lancha nas redes sociais.

O vereador e o amigo dele foram retirados da água em grau 6 de afogamento, considerado o nível máximo pelos socorristas, e não sobreviveram.

O capitão dos bombeiros Edvaldo Machado afirmou que quatro tripulantes foram encontrados agarrados na embarcação, sem o colete salva-vidas e não sabiam nadar. Eles foram resgatados com vida.

O acidente ocorreu por volta das 15h, na região do Molhes da Barra, no Complexo Lagunar. Segundo os policiais do Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico (Saer), que prestaram apoio na ocorrência, a embarcação virou com a força das ondas. Os bombeiros informaram que a lancha acabou afundando.

Informe Sul

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