Criador de vilões inesquecíveis, como Odete Roitman, novelista foi um dos maiores nomes da teledramaturgia brasileira. Segundo sobrinho, autor estava internado desde 22 de outubro após perfuração no esôfago e teve quadro de infecção generalizada.
Autor de novelas clássicas da TV brasileira como "Dancin Days", em (1978, "Vale Tudo", em 1988 e "Celebridade", em 2003, e criador de vilões inesquecíveis, Gilberto Braga morreu nesta terça-feira, aos 75 anos, no Rio.
Ele estava internado desde a última sexta-feira e sofreu uma septicemia. O novelista estava no Hospital Copa Star, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. De acordo com Bernardo, o tio "vinha há alguns anos com vários problemas de saúde e passou por uma cirurgia na coluna, uma no coração e uma hidrocefalia", além de já apresentar dificuldades para andar.
"Aí ele acabou indo para o hospital na semana passada. Ele foi internado já bem mal, e lá foi constatada uma infecção generalizada", explicou. Entre outros trabalhos marcantes de Braga, estão também as novelas Corpo a Corpo, em 1984, Rainha da Sucata, em 1990, da qual foi colaborador, e O Dono do Mundo, em 1991, além das minisséries Anos Dourados, em 1986 e Anos Rebeldes, em 1992. Braga também foi indicado ao Emmy Internacional de melhor telenovela por Paraíso Tropical, em 2008. Sua última produção foi Babilônia, em 2015, exibida pela TV Globo.