Tucano enfrentava câncer no sistema digestivo e estava internado desde 2 de maio no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, quando se licenciou do cargo. Ele deixa um filho de 15 anos.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morreu hoje às 8h20min aos 41 anos, em São Paulo, informou a prefeitura, em nota. Desde 2019, ele lutava contra um câncer no sistema digestivo com metástase nos ossos e no fígado. Ele deixa o filho Tomás, de 15 anos.
Covas estava internado no Hospital Sírio-Libanês, no Centro da capital paulista, desde 2 de maio, quando se licenciou da prefeitura. Na sexta-feira passada, ele teve uma piora no quadro de saúde e a equipe médica informou que seu quadro havia se tornado irreversível. Nas últimas horas de vida, o prefeito recebeu sedativos e analgésicos para não sentir dores.
Familiares e amigos de Covas permaneceram no hospital desde que os médicos informaram que seu quadro de saúde era irreversível. Ainda na sexta, um padre chegou a fazer a unção dos enfermos, um sacramento católico. Durante a noite de ontem, representantes de diversas religiões participaram do ato ecumênico na porta do hospital, que durou 30 minutos e terminou com a oração Pai Nosso.
O corpo será levado para o Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura, onde, às 13 horas, haverá no hall monumental do 3º andar uma cerimônia breve para familiares e amigos próximos. Depois, seguirá em carro aberto em um cortejo até a Praça Oswaldo Cruz. O enterro será em Santos, em cerimônia restrita à família.
Covas teve o câncer diagnosticado em outubro de 2019, após ser internado com uma infecção na pele chamada ersipela. O tumor regrediu, mas, neste ano, novos nódulos foram encontrados no fígado, na coluna e na bacia.
O tucano é o primeiro prefeito da cidade de São Paulo a morrer durante o mandato. Riarco Nunes (MDB), o vice, que hoje é prefeito em exercício, irá assumir definitivamente o cargo.