Esta semana o Hospital Nossa Senhora da Conceição recebeu um tomógrafo 80 canais, que faz parte de um projeto de aquisição de equipamento de diagnóstico por imagem para a ampliação do número de exames realizados na instituição, bem como o atendimento de demandas da radioterapia, que deve entrar em funcionamento no segundo semestre.

O Projeto, no valor de R$ 3.430.841,53, foi viabilizado pelo Pronon - Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica, e inclui também três aparelhos de ultrassom, um aparelho de RX digital, um estabilizador, dois nobreaks, uma central de climatização, uma storage, 14 workstations e 28 monitores de alta resolução. Alguns dos equipamentos já chegaram e outros devem estar na instituição até final do mês. 

O tomógrafo, modelo Aquilion Lightning 80 canais, que substituiu outro equipamento antigo, um Asteion 4 canais, incorpora as mais recentes tecnologias de hardware, software e reconstrução, permitindo uma velocidade de reconstrução de até 50 imagens por segundo em resolução total e baixas doses de radiação. É um aparelho de última geração que possibilita realizar exames com até 128 cortes, proporcionando ao médico radiologista que laudará os exames uma avaliação segura e precisa.  Com esta tecnologia, as imagens do exame ficam mais claras, objetivas para melhor interpretação e diagnóstico do médico radiologista e de seu médico assistente.

Este equipamento vai auxiliar, principalmente, nas demandas da radioterapia, onde a tomografia computadorizada será utilizada no planejamento radioterápico, além de servir como método de estadiamento para avaliar a extensão do tumor primário e confirmar ou afastar a presença de metástases. Ela pode ser empregada para guiar os procedimentos minimamente invasivos, através dos quais são realizadas biópsias, ablações para destruir tumores através do congelamento ou de ondas de ultrassom que aumentam a temperatura local.

Segundo o diretor executivo, Fabio Tadeo Teixeira, pelo fato do HNSC ser um hospital de alta complexidade para a região Sul, havia uma necessidade de novos equipamentos para atender a demanda crescente de exames de diagnostico, além da futura demanda de paciente do Plano de Expansão da Radioterapia no âmbito do SUS. “Além do hospital hoje realizar exames acima da capacidade média dos equipamentos, o que acarreta manutenções constantes”.