Áreas do Extremo Oeste e Alto Uruguai são as únicas com nível mais baixo.
Santa Catarina teve piora no mapa de risco para a Covid-19 em relação à semana passada. Agora, o estado tem 15 regiões em nível alto para a doença (em amarelo) e duas em risco moderado (em azul). O mapa foi divulgado pelo governo do estado na tarde deste sábado (29).
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, o resultado reflete o aumento no número de casos confirmados da doença em janeiro. De acordo com o boletim de sexta (28), 78.287 pessoas infectadas estão em fase de transmissão do vírus, o maior número desde o início da pandemia. No Natal, eram menos de 2 mil.
Em relação ao mapa da semana passada, as regiões do Médio Vale do Itajaí e Xanxerê, no Oeste, passaram do risco moderado para alto. O Extremo Oeste e Alto Uruguai seguem no nível moderado. O restante do estado está em risco alto.
A classificação do governo do estado vai de gravíssimo para grave, alto e moderado.
Aumento do número de casos
O mapa de risco é composto pela avaliação de vários critérios. Um deles é a transmissibilidade do vírus. Conforme a secretaria, todas as regiões do estado foram classificadas em risco gravíssimo nesse quesito.
Outro índice que preocupa é o da taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na rede pública. A região Oeste foi classificada em risco gravíssimo, com taxas acima de 60%.
As áreas de Foz do Rio Itajaí, Meio Oeste, Nordeste e Serra estão em nível grave, com ocupação entre 40% e 59%.
As regiões Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Médio Vale do Itajaí, Grande Florianópolis e Laguna e Planalto Norte foram classificadas como risco alto.
Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Oeste, Vale do Itapocu e Xanxerê se mantiveram no nível moderado.
No geral, a taxa de ocupação de leitos de UTI Covid para adultos em Santa Catarina é de 70,58%, conforme atualização das 11h21 deste sábado, feita pelo governo do estado.
Ainda conforme as análises da secretaria, houve um aumento de 38% na taxa de casos de Covid-19 acumulados nos últimos sete dias, em comparação com a semana anterior.
Em relação às mortes pela doença, houve aumento de 138% no mesmo período, também comparação à semana anterior.
Vacinação
A secretaria informou que, em levantamento preliminar, a maioria dos casos graves de Covid nos leitos de UTI da rede pública é composta por idosos que não tomaram a dose de reforço conta a doença ou que estão com o esquema vacinal incompleto.
Dessa forma, a secretaria faz um apelo às pessoas para que se vacinem contra a Covid-19. A dose de reforço pode ser tomada quatro meses após a segunda dose.
A pasta também alerta para a importância da manutenção das medidas de prevenção contra a doença, como uso de máscaras, evitar aglomerações, manter distanciamento de, no mínimo, 1 metro entre grupos diferentes, dar preferência a ambientes ventilados e se vacinar.