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SAÚDE

Secretaria de Saúde de São Ludgero alerta sobre período sazonal da Febre Amarela

A alta temperatura e chuva são favoráveis à proliferação do mosquito que transmite a Febre Amarela, principalmente entre os meses de dezembro até maio.

São Ludgero - SC, 30/11/2021 15h00 | Atualizada em 30/11/2021 08h11 | Por: Redação | Fonte: Prefeitura de São Ludgero
Até outubro deste ano foram notificados 85 casos suspeitos de Febre Amarela em humanos, sendo que 77 foram descartados, 8 foram confirmados com a doença e 3 evoluíram para o óbito. Foto: Divulgação

O período sazonal da Febre Amarela começa no mês de dezembro e segue até maio. É nessa época que existe a maior probabilidade para ocorrência de casos da doença devido às condições ambientais, climáticas e epidemiológicas favoráveis à transmissão. A Enfermeira da Vigilância Epidemiológica de São Ludgero, Maria Madalena Beltrame, enfatiza que a região já tem casos registrados e reforça a importância das pessoas estarem em dia com o esquema vacinal.

Na Região os municípios de Grão-Pará, São Ludgero e Pedras Grandes, registram morte de Primata Não Humano (PNH), não sendo possível coletar amostra para análise. Santa Rosa de Lima, Rio Fortuna, São Martinho e Braço do Norte, tiveram registro de epizootias positiva para Febre Amarela.

A alta temperatura e chuva são favoráveis à proliferação do mosquito que transmite a Febre Amarela. Trata-se de uma doença febril aguda que evolui rapidamente, se não for diagnosticada e tratada imediatamente. Os principais sintomas são: início abrupto de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fraqueza e cansaço, dor abdominal e icterícia (pele amarelada).

No ciclo silvestre, os macacos (primata não humano- PNH) são hospedeiros da Febre Amarela, não transmitem a doença - sinaliza a presença do vírus na região e acende um alerta para a Vigilância em Saúde. O mosquito infectado pica um macaco, o mesmo adoece e torna-se uma fonte de transmissão do vírus para outros mosquitos. Os casos humanos ocorrem quando uma pessoa não vacinada, adentra em uma área silvestre e é picada por um mosquito infectado e contrai a doença. No ciclo urbano, a doença é transmitida ao homem pelo mosquito Aedes Aegypti.

A responsável pela Sala de Vacinas, Rosi Borba Werncke, informa que a cobertura vacinal da Febre Amarela em São Ludgero é de 111,07%. “O esquema vacinal consiste em 2 doses para crianças menores de 5 anos, sendo a primeira com 9 meses e a segunda com 4 anos. A dose é única para faixa etária de 5 a 59 anos. Acima de 60 anos a vacinação acontece somente com autorização médica”, esclarece.

A Sala de Vacinas está localizada na ESF Margem Esquerda e funciona das 7 às 16 horas, sem fechar ao meio dia, de segunda a sexta-feira. A Secretária de Saúde, Morgana Rech da Silva, reforça que estar em dia com a vacina contra Febre Amarela é a melhor prevenção.

De acordo com as informações Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC), no período de 03/01/21 à 30/10/2021, foram notificados 85 casos suspeitos de Febre Amarela em humanos, sendo que 77 foram descartados, 8 foram confirmados com a doença e 3 evoluíram para o óbito. Os óbitos registrados foram de moradores dos municípios de Águas Mornas (1), Blumenau (1) e São Bonifácio (1). Nesse mesmo período foram notificadas 616 epizootias de PNH (adoecimento/morte de macaco) em 73 municípios de Santa Catarina, total de PNH (macacos) acometidos, 366 (59%) tiveram a causa do óbito indeterminada (sem possibilidade de diagnóstico devido à ausência de coleta de amostras para análise), 9 (2%) permanecem em investigação, 105 (17%) foram descartados, e 136 (22%) foram confirmados com  Febre Amarela.

Diante do exposto a Secretaria da Saúde de São Ludgero alerta a população sobre as medidas de prevenção da febre amarela:

1. Vacinação - Melhor maneira de prevenir a doença em humanos;

2. Vigilância de epizootias em Primatas Não Humanos (PNH) consiste em captar informações sobre o adoecimento ou morte desses animais e investigar oportunamente, a fim de detectar precocemente a circulação do vírus e subsidiar a tomada de decisão para a adoção das medidas de prevenção e controle. Qualquer pessoa que souber da existência de macacos doentes, mortos (inclusive por atropelamento), deve comunicar a Vigilância em Saúde do município;

3. Capacitar as equipes de Saúde para o diagnóstico precoce da doença e notificação imediata em casos suspeita à Vigilância Epidemiológica.

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