Saiba como identificar e prevenir o contágio de doenças que atingem principalmente as crianças menores de 5 anos
A Prefeitura de Gravatal, por meio da Vigilância Epidemiológica do Município, faz alerta sobre ocorrência de novo surto da ‘Síndrome Mão-Pé-Boca’ e ‘Gastroenterites’. Na volta as aulas, já há o registro das doenças contagiosas. Por isso, é necessário ter atenção e cuidados.
A Rafaela Zanelato, responsável técnica da Vigilância Epidemiológica, contou que já foram registrados casos da síndrome mão-pé-boca neste início de ano letivo.
“É uma síndrome de fácil transmissão, comum entre crianças que frequentam creche”, relatou.
Fique atento aos sintomas da Síndrome Mão-pé-boca
Os primeiros sintomas do Mão-pé-boca são febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões; aparecimento, na boca, amídalas e faringe, de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas; erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode ocorrer também nas nádegas e na região genital; mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia; por causa da dor, surgem dificuldade para engolir e muita salivação.
A transmissão se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados.
Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas. O período de incubação oscila entre um e dez dias.
Gastroenterites também requer atenção
Uma outra doença contagiosa que surge com frequência entre crianças e principalmente, no calor, é a Gastroenterite. Ela nada mais é que uma irritação e inflamação do tubo digestivo, incluindo o estômago e o intestino. As causas mais comuns são agentes virais, bactérias, parasitas e as intoxicações alimentares, e as queixas mais comuns são a diarreia, dor abdominal, cólicas, náuseas e vômitos.
A maioria das gastroenterites é causada pela ingestão de alimentos ou água contaminados por bactérias (Salmonella, Shigella, Campylobacter, E. coli, entre outras) ou vírus (Rotavirus, Norvovirus, Adenovirus, entre outros).
“É importante que os pais fiquem de olho em seus filhos e no aparecimento de qualquer sintoma procure atendimento médico, para em caso confirmado, a criança não transmita para outros colega e assim conseguiremos cortar a corrente de transmissão”, alertou Rafaela Zanelato, responsável técnica da Vigilância Epidemiológica.
Como prevenir o contágio
De acordo com especialistas, a melhor forma de prevenção dessas doenças é estar em dia com o esquema vacinal, lavar sempre as mãos, se alimentar bem e evitar dividir alimentos, limpar sempre os brinquedos.
Em suspeita de qualquer sintomas, o médico deve ser consultado.