Rio Capivari subiu mais de dez metros e invadiu comércios e residências do município
“São prejuízos incalculáveis, tanto na ordem na esfera privada quanto na pública”, afirmou Back. No prédio da prefeitura, a água chegou a dois metros. “Perdemos os nossos equipamentos de informática, muitos documentos também. A grande maioria dos documentos está comprometida”, informou.
Segundo o prefeito, ainda não há uma dimensão de todos os danos causados pela cheia do rio. “Tivemos desabrigados, muitas pontes, a princípio quase 15 pontes que foram levadas, com algumas pessoas ainda ilhadas, por causa dessas pontes, barreiras caídas”, disse.
Neste momento, o prefeito Robson e o secretário adjunto da Infraestrutura do Estado, Alexandre Martins, sobrevoam o município.
A população e autoridades também se unem para “reconstruir” São Martinho. “A nossa cidade está destruída, só lama. O comércio inteiro perdeu praticamente tudo. As casas perderam os móveis. Não sabemos por onde começamos”, contou a empresária Maria Loff Kindermann.
Maior cheia da história
Conforme a prefeitura, esta foi a maior cheia da história do município. Em maio, quando a população, de pouco mais de três mil habitantes, foi assolada por uma enxurrada, o nível das águas do Rio Capivari chegou a 8,66 metros do seu nível normal. Dessa vez, a elevação foi superior a dez metros.