Na noite desta quarta-feira (13), um carro explodiu no estacionamento anexo à Câmara dos Deputados, próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. O veículo, registrado no nome de Francisco Wanderley Luiz, também conhecido como Tiu França, pertence a um ex-candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) em Rio do Sul, Santa Catarina, que não conseguiu se eleger nas eleições de 2020.

A Polícia Civil do Distrito Federal confirmou que Francisco foi vítima fatal das explosões. Horas antes do incidente, ele usou as redes sociais para fazer publicações com ataques direcionados ao STF, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e aos líderes do Congresso Nacional. Em seu perfil no Facebook, Francisco era conhecido por compartilhar teorias conspiratórias de extrema-direita, incluindo referências ao movimento QAnon.

Explosões e Investigação

As explosões ocorreram por volta das 19h30, provocando a evacuação imediata do STF e interrompendo uma sessão sobre letalidade policial em favelas. Em nota oficial, o STF informou que foram "ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão", o que foi verificado na retirada de ministros, servidores e participantes da sessão como medida de segurança.

A Polícia Militar do Distrito Federal isolou a Praça dos Três Poderes para uma varredura completa do local, enquanto a Esplanada dos Ministérios ficou temporariamente fechada ao público e ao trânsito de veículos. Especialistas do Instituto Nacional de Criminalística (INC), da Polícia Federal, foram acionados para auxiliar nas perícias, com foco em explosivos e análise de locais de crime.

A Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar as causas e os possíveis motivos por trás das explosões. Este evento levou a um reforço das medidas de segurança em torno dos edifícios governamentais na capital federal.

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