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SEGURANÇA

CASO JÉSSICA! Delegada conta detelhas de crime brutal que chocou Braço do Norte/SC

A delegada relatou que uma quarta pessoa estaria envolvida no crime.

Braço do Norte - SC, 24/03/2023 18h03 | Atualizada em 24/03/2023 18h11 | Por: Redação | Fonte: edioantonio.com.br

Três pessoas já foram detidas e polícia investiga participação de um quarto suspeito na morte de Jéssica, em Braço do Norte.

O terceiro preso envolvido no homicídio de Jéssica Elias da Rosa, de 24 anos, contou com detalhes para a Polícia Civil como teria ocorrido o crime. O homem é companheiro da ex-sogra da vítima, que também é suspeita de participação, junto com a atual companheira do ex-namorado de Jéssica.

A delegada de Polícia Civil de Braço do Norte, Jucinês Ferreira, contou em detalhes o homicídio que ocorreu na tarde do dia 23 de janeiro, dois dias após o sequestro da vítima. Jéssica foi sequestrada por três pessoas no dia 20 de janeiro e mantida em cárcere privado na casa onde os suspeitos moravam durante esses dias. O carro usado para o sequestro é da atual companheira do ex-namorado de Jéssica.

“O terceiro envolvido contou que teve que participar do caso pois está se relacionando com a ex-sogra da vítima. Isso foi imposto a ele, que teve medo e acabou participando, pois as duas mulheres fazem parte de uma facção criminosa”, contou a delegada. Ele detalhou que na casa em que foi mantida em cárcere, a vítima teria sido gravemente agredida.

“Ela apanhou tanto que, em determinado momento, ele disse que não sabia mais se ela estava viva ou morta. Quando ele viu que ela estava agonizando, deu um golpe mata-leão nela. O homem disse que só fez isso a pedido da companheira. Ele relatou que, quando ficou sozinho com ela, viu que estava sentindo tanta dor que deu uma dipirona para ela”, detalhou.

Conforme a delegada, após isso, o corpo de Jéssica foi enterrado no sítio de um familiar dos envolvidos, que não sabia do ocorrido. Após isso, como o terreno passaria por uma limpeza, o corpo foi retirado e levado para outro local.

“Enrolaram o corpo em um cobertor, amarraram os pés, colocaram a cabeça em um saco plástico.

Fizeram um buraco com profundidade, colocaram 50 quilos de cal, para impedir que, inclusive um cachorro, pudesse encontrar. Ele recebeu ordem de introduzir cal nela, mas acabou não fazendo. O corpo estava íntegro, tanto que a gente consegue identificar todas as tatuagens dela”, relatou a delegada.

 

ALTERAÇÕES NO CARRO USADO NO CRIME

De acordo com a delegada, o dia 21 de janeiro o carro estava em uma configuração. Dois dias após, o veículo estava completamente alterado. “Calota, adesivos retirados do automóvel, hack no teto retirado. Elas tiveram um raciocínio, um trabalho diligente em ter que tomar atitudes que fizesse com que a investigação fosse mais demorada”, contou.

 

QUARTA PESSOA ENVOLVIDA

A delegada relatou que uma quarta pessoa estaria envolvida no crime. A suspeita foi levantada após a ‘reconstrução’ do caso, onde os agentes policiais viram que não teriam como carregar o corpo de Jéssica em três pessoas.

De acordo com a delegada, o crime teria sido motivado por ciúmes e rancor. “Como o filho da ex-sogra tinha sido preso e ela sentia esse rancor, a ex-sogra e a atual companheira, que é ex-amiga, tinham uma rixa, o que teria motivado o crime”, contou.

Informe Sul

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