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SEGURANÇA

PF acusa Bolsonaro e Braga Neto de planejarem mortes de Lula, Alckmin e Moraes

PF apura suposto plano que envolve execuções de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes com armamento pesado

Brasília - DF, 19/11/2024 14h33 | Atualizada em 19/11/2024 14h48 | Por: Redação | Fonte: Hora Brasília
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Nesta terça-feira (19), a Polícia Federal (PF) deflagrou a operação “Contragolpe”, que investiga um suposto plano envolvendo a execução de figuras centrais do governo brasileiro: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Entre os nomes citados na investigação estão o ex-presidente Jair Bolsonaro e o General Braga Netto, que devem ter ligações com documentos publicados “Punhal Verde Amarelo” e “minuta do golpe”. Segundo a PF, esses documentos foram elaborados dentro do Palácio do Planalto, com a participação de aliados próximos ao ex-presidente, como o general Mário Fernandes, responsável por imprimir um dos arquivos em novembro de 2022.

Principais pontos de investigação:

Planejamento de execuções: o plano envolve o uso de armamento pesado, como captações, lançamentos-granadas e lançamentos-foguetes, além de métodos de envenenamento, prevendo até os mesmos danos colaterais, como a morte de equipes de segurança.
Documentos no Planalto: a elaboração dos documentos ocorreu com Bolsonaro apresentado no local, e reuniões com militares foram realizadas para articular o apoio ao golpe.
Codinomes e articulações: os envolvidos utilizaram codinomes inspirados na Copa do Mundo para organizar as ações clandestinas, incluindo a presença do general Estevam Theophilo e outros aliados.
Omissão de Mauro Cid: o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, que se tornou delator premiado, teria omitido informações cruciais, o que compromete seu acordo com a Justiça. Ele foi convocado para prestar um novo depoimento.
A PF ainda revelou a criação de um suposto “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”, que seria utilizado para executar o golpe, com figuras-chave da gestão Bolsonaro no comando, como os generais Augusto Heleno e Braga Netto.

As investigações permanecem em andamento, com a solicitação de um prazo de 60 dias para conclusão. A operação lança luz sobre um suposto atentado sem precedentes à democracia brasileira, reforçando o impacto dos eventos relacionados aos atos de 8 de janeiro de 2023.

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