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GERAL

Mortes de homem e de criança de 4 anos são confirmadas pela Defesa Civil em meio a temporais em SC

Vítimas estavam na mesma casa em Rodeio, no Vale do Itajaí, região está entre as mais atingidas.

Rodeio - SC, 18/01/2023 10h51 | Por: Redação | Fonte: G1 SC

Fortes temporais causam estragos em cidades de Santa Catarina desde o início da noite de terça-feira (17), principalmente nas regiões Oeste, Norte e Vale do Itajaí. Até às 8h, pelo menos duas mortes foram confirmadas em função de deslizamentos de terra. As vítimas são da cidade de Rodeio, no Vale, e foram identificadas: um homem de 30 anos e uma menina de apenas quatro que estavam na mesma casa.

As informações são da Defesa Civil da cidade, que tem pouco mais de 11 mil habitantes e foi severamente castigada pelos temporais. Foram 240 milímetros de chuvas nas últimas 24 horas.

Bombeiro militares chegaram ao local onde estão as vítimas a pé, em Rodeio — Foto: Corpo de Bombeiros Militar/Divulgação

Bombeiro militares chegaram ao local onde estão as vítimas a pé, em Rodeio — Foto: Corpo de Bombeiros Militar/Divulgação

Registro mostra estragos das chuvas na cidade de Rodeio (SC) — Foto: Corpo de Bombeiros Militar/Divulgação

Registro mostra estragos das chuvas na cidade de Rodeio (SC) — Foto: Corpo de Bombeiros Militar/Divulgação

A cidade ainda tem outros três desaparecidos, incluindo um bebê de um ano e meio. Os mortos e as pessoas que estão sendo buscadas são dos bairros Diamantina Pico e Nova Brasília.

Registros de moradores nas redes sociais mostram os estragos na cidade, como ruas tomadas de lama, enxurradas, deslizamentos e bairros sem condições de acesso terrestre.

Cratera em rodovia de Indaial — Foto: Felipe Sales

Cratera em rodovia de Indaial — Foto: Felipe Sales

Fortes chuvas em Santa Catarina

Entre os maiores impactos dos temporais no estado, está a abertura de uma cratera que arrastou de ponta a ponta o asfalto de um trecho da BR-470 na altura de Indaial, também no Vale do Itajaí. O km 75,8 da rodovia foi totalmente bloqueado na madrugada desta quarta-feira (18).

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), há um caminho alternativo para veículos pequenos pela rua Caçador, no bairro Rio Morto. Não há desvio próximo para veículos pesados.

De acordo com a polícia, equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) trabalham no local, que não tem previsão de liberação, na manhã desta quarta-feira.

Pista cedeu e bloqueio rodovia em Indaial  — Foto: Felipe Sales/ NSC TV

Pista cedeu e bloqueio rodovia em Indaial — Foto: Felipe Sales/ NSC TV

Rio Negrinho

Deslizamento em Rio Negrinho — Foto: NSC TV/ Reprodução

Deslizamento em Rio Negrinho — Foto: NSC TV/ Reprodução

Em Rio Negrinho, no Norte catarinense, choveu aproximadamente 78 mm na noite de terça-feira (17), conforme a Defesa Civil municipal. Deslizamentos e alagamentos foram registrados.

Foram 64 chamados até a manhã desta quarta-feira. O órgão informou que faz, nesta terça-feira, o levantamento de ocorrências.

Não há desabrigados, mas pessoas estão desalojadas e abrigadas na casa de parentes e amigos.

Vale do Itajaí

O grupamento de Bombeiros Voluntários que atua nas cidades de Ascurra, Apiúna e Modelo informou que recebeu cerca de 200 chamados entre 19h20 e 4h envolvendo pessoas presas em casa pela elevação do nível dos rios.

Em Timbó, foram 11 quedas de muro e desmoronamento. Segundo a Defesa Civil da cidade, foram 144 milímetros de chuva nas últimas 24 horas. Algumas casas chegaram a estar com meio metro de água.

Milímetros? Entenda como é calculado o volume de chuva

Para entender então o que significam os volumes de chuva, o cálculo deve ser feito em milímetros e metro quadrado. Em um espaço de um metro por um metro, 1 litro de água subiria até a marca de 1 milímetro. Ou seja, 1 milímetro de chuva equivale a 1 litro de água por metro quadrado. Em um caso onde o volume de chuva registrado é de 50 mm, seriam 50 litros de água em cada metro quadrado.

Oeste

Em Xanxerê, no Oeste catarinense, o barracão de uma empresa caiu em cima de duas casas em durante um vendaval na tarde de terça-feira. A informação é da Defesa Civil. Ninguém ficou ferido.

O órgão investiga se os estragos foram causados por uma microexplosão, quando uma nuvem de tempestade não consegue suportar o volume de água e todo esse acumulado cai de uma vez só.

O barracão que cedeu fica no Bairro João Winckler. A estrutura é de uma empresa de insumos agrícolas, conforme o coordenador da Defesa Civil municipal, Ronaldo Luzzi.

Barracão caído em Xanxerê — Foto: Defesa Civil/Divulgação

Barracão caído em Xanxerê — Foto: Defesa Civil/Divulgação

Orientações

Confira abaixo as orientações da Defesa Civil para situações de mau tempo:

Tempestades com ventos fortes e raios

  • busque um local abrigado, longe de árvores, placas, postes e outros objetos que possam ser arremessados;
  • no local abrigado, fique longe de janelas;
  • se estiver na praia, jamais fique na água.

Alagamentos

  • evite contato com as águas;
  • não dirija em áreas alagadas;
  • evite pontilhões e pontes submersas;
  • redobre a atenção com as crianças.

Deslizamentos

  • fique atento a inclinação de postes e árvores;
  • qualquer movimento de terra ou encostas próximo à suas residências;
  • aparecimento de rachaduras em muros ou paredes.
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