Ministério Público aponta crime motivado por disputa de herança envolvendo membros da própria família
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) apresentou denúncia contra quatro homens envolvidos no assassinato da empresária Cristiane Bittencourt de Souza, de 44 anos, e na tentativa de homicídio de seu companheiro, Pedro Paulo Antunes, de 62. O crime ocorreu em abril deste ano, em Tubarão. A denúncia já foi aceita pela Justiça.
A investigação revelou que os atos foram motivados por conflitos relacionados ao inventário de bens da família. Segundo o inquérito da Polícia Civil, o cunhado da vítima é apontado como o mandante e está foragido. Ele teria articulado a ação criminosa com a contratação de executores e a promessa de pagamento em dinheiro.
Na noite dos fatos, o casal transitava pela Avenida Patrício Lima, no bairro Humaitá, quando foi surpreendido por outro veículo. Os ocupantes desse carro teriam efetuado diversos disparos. Cristiane morreu no local, enquanto Pedro Paulo sobreviveu após ser socorrido com ferimentos.
A denúncia indica que o crime foi cuidadosamente planejado. Um dos denunciados teria fornecido a arma de fogo usada no ataque, e outro atuado como motorista no momento da execução. Após o crime, o grupo abandonou o veículo em uma cidade vizinha e registrou um boletim de ocorrência simulando o furto do automóvel, com o objetivo de dificultar as investigações.
Além das acusações criminais, a Promotoria pede que os réus, caso condenados, sejam obrigados a indenizar os danos causados às vítimas e seus herdeiros, com valor mínimo estipulado em R$ 100 mil.
O cunhado da vítima foi denunciado por homicídio qualificado, tentativa de homicídio qualificado e falsa comunicação de crime. Já o autor dos disparos responderá por homicídio e tentativa de homicídio qualificados, além de falsa comunicação de crime. O motorista envolvido foi denunciado pelos mesmos crimes. O quarto investigado, responsável por fornecer a arma, responderá por homicídio e tentativa de homicídio qualificados, além de posse irregular de arma de fogo.
O caso segue agora para tramitação judicial.
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