Polícia Civil divulgou detalhes sobre o depoimento dado pela mãe suspeita de matar Luna Bonett Gonçalves
A Polícia Civil divulgou nesta segunda-feira (18) detalhes sobre o depoimento dado pela mulher suspeita de ter matado a menina Luna Bonett Gonçalves de apenas 11 anos. O crime ocorreu na última quinta-feira (14) em Timbó. A mãe e o padrasto da criança foram presos preventivamente na sexta-feira (15).
O delegado André Beckmann, responsável pelo caso, contou em detalhes, como a mulher foi confrontada com a primeira versão dela sobre a morte da garota e de como confessou que chutou e deu socos na menina, que acabou não resistindo e morrendo.
André explicou para a reportagem da NDTV que a suspeita estava acompanhada do marido e padrasto de Luna e também por dois advogados, um presencial e outro de forma virtual. “Ela foi orientada pelos advogados a ficar em silêncio, no entanto ela tomou a iniciativa de falar quando percebeu que o padrasto estava com a prisão temporária decretada”, contou à reportagem.
O delegado ainda alegou que a mulher se mostrou uma pessoa muito fria. “Ela não demonstrou emoções, ao contrário do padrasto que chegou a chorar relembrando os fatos. Ela ficou o tempo todo fria, falando e olhando para baixo”, disse.
Criança tinha faltas frequentes na escola
O delegado também foi indagado sobre as faltas da menina na escola. Conforme ele a diretora da escola onde Luna estudava estava realizando os trâmites para comunicar o Conselho Tutelar por conta da ausência da garota. Conforme apurado pela reportagem, Luna possuía 12 faltas consecutivas.
Luna morreu cerca de 4 horas antes do pedido de socorro
O delegado afirmou ainda que a menina já estaria morta cerca de quatro horas antes da mãe e padrasto ligarem para o Corpo de Bombeiros pedindo socorro. Os bombeiros foram acionados para atender a ocorrência por volta da meia-noite de quinta-feira (14).
Em um primeiro depoimento, a suspeita alegou que a criança havia caído de uma escada após alimentar o gato. Que após isso ela tomou banho, jantou e foi dormir.
O caso
O corpo de Luna chegou, já sem vida, no hospital OASE em Timbó na madrugada da última quinta-feira (14). A criança teria sido levada pelos bombeiros já sem sinais vitais.
Os hematomas em todo o corpo e sangramento na genitália levantaram suspeita, e mãe e padrasto foram presos preventivamente. Por último, a mãe confessou ter matado a criança. Inquérito Civil segue investigando caso.
